A Associação Europeia de Bioindústrias (EuropaBio) informou que União Europeia (UE) depende 70% das importações de proteínas, além de organismos geneticamente modificados (OGMs).

Levando em consideração que a biotecnologia agrícola foi virtualmente proibida da UE, a associação exige que os agricultores e os pecuaristas devam ter acesso a, pelo menos, outras ferramentas modernas de inovação genética. Deve ser lembrado que a indústria europeia de alimentos para animais depende dos materiais provenientes de países terceiros.

“O setor pecuário da UE contribui com aproximadamente 40% para o total da produção agrícola da UE. Aproximadamente cinco milhões de agricultores da UE criam animais para produção de alimentos com um valor de cerca de 160 bilhões de euros. Todos os anos, eles precisam de aproximadamente 480 milhões de toneladas de ração para seus animais. A UE é o segundo maior consumidor de matérias-primas para alimentação animal no mundo, depois da China, e bem à frente dos EUA e do Brasil”, diz a associação.

De acordo com a EuropaBio, a UE cobre apenas 5% de sua demanda de soja. Nesse cenário, a associação acredita que a taxa de importação da oleaginosa na Europa é superior a 90%, o que deixa a agricultura europeia em situação de vulnerabilidade e sujeita a medidas desesperadas e improvisos.

“A maioria dos europeus também está ciente de que seu continente está atrasado em relação à tecnologia agrícola adotada mais rapidamente no mundo – as culturas geneticamente modificadas. Mas poucos de nós estão cientes de que a UE importa todo o peso corporal de sua população na soja a cada ano – a maioria geneticamente modificada”, informa.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems