Chicago também subiu após números do USDA

A quarta-feira (12) chega ao final com os preços futuros do milho se sustentando levemente positivos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 58,74 e R$ 69,74.

O vencimento julho/24 foi cotado à R$ 58,74 com ganho de 0,15%, o setembro/24 valeu R$ 62,70 com elevação de 0,06%, o novembro/24 foi negociado por R$ 66,32 com queda de 0,11% e o janeiro/25 teve valor de R$ 69,74 com alta de 0,29%.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve poucas alterações neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização somente em Cândido Mota/SP, enquanto a desvalorização apareceu apenas na praça de Sorriso/MT.

A análise da Agrinvest destaca que a disparada do dólar no câmbio brasileiro acabou fortalecendo os preços do milho na B3 nesta quarta-feira.

“Com a perda de valor do real, os preços do milho estão ficando mais competitivos na exportação, justamente em um momento em que o milho brasileiro já estava com níveis mais atrativos em relação a outros players exportadores. Neste contexto, os preços estão ganhando firmeza no mercado doméstico, mesmo com a entrada da colheita do milho safrinha”, dizem os analistas da Agrinvest.

Mercado Externo 

Os preços internacionais do milho futuro encerraram o pregão desta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT) contabilizando movimentações positivas.

O vencimento julho/24 foi cotado à US$ 4,54 com valorização de 4,75 pontos, o setembro/24 valeu US$ 4,56 com alta de 3,00 pontos, o dezembro/24 foi negociado por US$ 4,68 com elevação de 3,50 pontos e o março/25 teve valor de US$ 4,79 com ganho de 2,50 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira (11), de 1,06% para o julho/24, de 0,66% para o setembro/24, de 0,75% para o dezembro/24 e de 0,52% para o março/25.

Segundo informações da Agrinvest, os contratos futuros do milho em Chicago receberam suporte dos números divulgados hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para oferta e demanda mundiais do grão.

“Tivemos poucas novidades para o milho 23/24, mas a queda nas estimativas dos estoques finais globais para a temporada 24/25, trazendo alguma sustentação para o cereal. Contudo, o USDA não mexeu na produção de milho brasileira, mantendo o descolamento dos seus números em relação às projeções da Conab”.

Por: Guilherme Dorigatti

Fonte: Notícias Agrícolas