Os desafios são os custos de produção e a manutenção da sanidade dos rebanhos. Mas as exportações e a competitividade da carne no mercado interno podem render margens necessárias

O mercado mundial das carnes entra no terceiro ano da pandemia da Covid-19 e a suinocultura brasileira promete reviver os mesmos esforços desde 2020, mas com novas conquistas históricas. As metas já foram previstas. Produzir 4,85 milhões de toneladas em 2022, chegando a um consumo de 17,3 quilos por habitante. No front externo, a ambição também é positiva. Comercializar 1,2 milhão de toneladas, o que seria um terceiro recorde consecutivo. “Contamos com a força produtiva dos criadores brasileiros para chegar perto de cinco milhões de toneladas produzidas. No mercado internacional, nosso padrão sanitário privilegiado e a confiança de quase 100 países parceiros de 2021 sugerem um novo ano de boas expectativas, principalmente pelo cenário vivido por diversos países concorrentes do Brasil, que enfrentam problemas com a Peste Suína Africana (PSA) e outros fatores de produção”, explica Ricardo Santin, Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Realmente, o avanço da PSA vem sendo avassalador, tanto na Europa como na Ásia. A enfermidade se espalhou ainda mais na Europa Ocidental, aumentando o risco de mais restrições às vendas do principal exportador de carne suína do mundo. A Alemanha vem lutando contra a Peste há mais de um ano, levando compradores importantes, como a China, a proibir as importações. Um caso foi detectado em um javali no noroeste da Itália no fim da semana passada, aproximando o vírus da Espanha e França, dois dos importantes fornecedores europeus ao mundo.

A União Europeia já enfrenta um excesso de carne suína, que está derrubando os preços, e ainda lida com o aumento dos custos dos grãos para a ração dos rebanhos. “A PSA não é apenas um problema alemão, polonês ou italiano. É um problema europeu. A doença está se movendo. É um pesadelo pensar em como podemos controlar o movimento de animais selvagens”, analisou com preocupação Miguel Angel Higuera Pascual, Diretor da Associação Espanhola de Suinocultores. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE na sigla em inglês) informou que a cepa encontrada na Itália corresponde a uma que circula na Europa desde 2007. A Europa Oriental foi a mais atingida pela PSA e a Macedônia do Norte confirmou na semana passada seu primeiro caso da doença. Assim como Hungria e Letônia nesta semana. “Para os países que ainda não têm PSA, os casos mais recentes representam mais um alerta”, apontou Justin Sherrard, estrategista global de proteína animal do Rabobank International.

Os criadores brasileiros também precisam de atenção máxima aos custos de produção, que chegaram a crescer até 70% sobre os valores do início de 2020. Certamente, várias referências vão permanecer pressionando as contas das granjas. Milho, farelo de soja, aditivos. E o câmbio, que ajuda nas vendas externas, mas sufoca financeiramente na questão dos produtos importados, principalmente na suplementação nutricional e tecnologias veterinárias. “As exportações são um importante instrumento para minimizar os impactos da histórica alta dos custos de produção. Confiamos no bom trabalho de gestão dos suinocultores e na evolução dos embarques para a Ásia e para a Rússia”, aposta Ricardo Santin.

Esses temas vitais para um 2022 de melhores resultados para a cadeia produtiva de carne suína serão destaque da 10ª edição da ‘PorkExpo e Congresso Internacional de Suinocultura’, o mais tradicional encontro da Suinocultura Mundial, que vai ser realizado nos dias 26 e 27 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR). Um evento que já havia conseguido comercializar a totalidade dos estandes da Feira de Negócios há mais de um ano do seu início. Vai ser uma edição especial, reunindo entidades representativas, investidores, parceiros, jornalistas, pesquisadores, profissionais e estudantes de mais de vinte países, além de integrantes de toda a cadeia produtiva de carne suína do Brasil. É a coroação de uma marca que reúne há duas décadas mais de quinze mil participantes por edição. Em 2022, a PorkExpo vai ser marcada por dois dias intensos em atividades, privilegiando um programa científico de qualidade, rodadas de negócios, feira de novas tecnologias e as marcas principais que sempre fizeram presentes: alegria, convívio, festa, espontaneidade, amizade e congraçamento.

“Vamos, novamente, congregar todos os elos da cadeia produtiva, o que há de mais representativo nos diversos setores da suinocultura mundial. Por isso, ainda abrimos novos espaços para vários parceiros se unirem a esse movimento, com salas paralelas, marcas em materiais promocionais, capas de cadeiras e muito mais. Basta entrar em contato com a nossa equipe”, convoca Flávia Roppa, Presidente do Congresso Internacional de Suinocultura. Assegurar presença na PorkExpo é aproveitar um momento único da proteína animal brasileira. Venha fazer parte desse mundo novo da proteína mais saborosa e saudável do mundo, a carne suína. PorkExpo – O melhor lugar para formar grandes parcerias!

PORKEXPO E 10º CONGRESSO INTERNACIONAL DE SUINOCULTURA

Dias 26 e 27 de outubro de 2022
Foz do Iguaçu (PR)
Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention
Site oficial do evento: www.porkexpo.com.br

Fone: +1 (321) 987.0512
E-mail: flavia@porkexpo.com.br
Facebook: www.facebook.com/Porkexpo
Instagram: @brazilporkexpo
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/porkexpo

Fonte: ASCOM