Petrobras reduziu o preço do combustível mais consumido do país nas refinarias no final de dezembro para tentar compensar reoneração, mas não é garantia de ajuste nos postos

O ano de 2024 começa com diversas mudanças econômicas, dentre elas a retomada dos impostos federais sobre diesel, biodiesel e gás de cozinha. A partir do dia 1º de janeiro, o combustível mais consumido do país voltou a ter tributo integral, de R$ 0,35 por litro.

Já o biodiesel terá aumento de R$ 0,15 por litro. O diesel B (mistura do diesel A e biodiesel) subirá R$ 0,33 por litro e o botijão de 13 kg de gás de cozinha passará a ter R$ 2,18 em imposto federal por botijão.

Apesar da alta nos impostos, o governo federal tenta diminuir o impacto sobre o diesel. No final de dezembro, a Petrobras reduziu o preço do diesel nas refinarias em R$ 0,30 por litro justamente para compensar a alta que era prevista no início do novo ano.

Apesar da redução nas refinarias, não é garantia que os postos pelo país não elevem os preços do diesel a partir deste início de ano com a justificativa da retomada dos tributos federais.

A novela dos impostos federais sobre os combustíveis ocorre desde 2019, quando o governo de Jair Bolsonaro (PL) autorizou a desoneração para aliviar a alta nos preços, que encontrava suporte na valorização do petróleo no cenário internacional.

Com novo governo, em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a redução em um primeiro momento, mas elevou os impostos sobre gasolina e etanol no início do ano. O diesel, em setembro, chegou a ter aumento dos impostos federais. Porém, em outubro, a medida provisória (MP) que definia a retomada das tarifas perdeu validade e as alíquotas voltaram a zero até 31 de dezembro de 2023.

Por: Jhonatas Simião

Fonte: Notícias Agrícolas

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