O Imea divulgou a terceira estimativa de safra, que trouxe novas leituras da safra 17/18 de soja em MT. A previsão de área não sofreu variação em confronto com o levantamento anterior, mantendo-se em 9,42 milhões de ha. Em relação à produtividade, o início da colheita serviu para atualizar as expectativas em torno dos rendimentos a serem obtidos no campo. Com isso, para o Estado, são previstas 54,78 sc/ha, aumento de 1,22% diante do levantamento de dezembro.

Dessa forma, para a safra 17/18 são esperados 30,98 milhões de toneladas, aumento de 374,49 mil toneladas ante a dezembro e uma previsão de retração de 0,95% ante a safra 16/17. No entanto, é importante ressaltar que ainda restam mais três quartos da área a ser colhida, de modo que o mês de fevereiro será decisivo para a consolidação das produtividades, seja em função do reflexo  da chuva na colheita ou no desenvolvimento das cultivares tardias.

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Alguns destaques do boletim:

• O indicador Imea de soja disponível apresentou redução de 0,11%, com preço médio de R$ 56,15/sc. No mesmo período do ano passado, registrava R$ 58,01/sc.

• Apesar do cenário negativo durante a semana, o contrato na CME mar/18 fechou a semana com valorização de 0,22%, com média de US$ 9,90/bu.

• A relação frete/soja encerrou a última semana com avanço de 1,84 p.p. O movimento é resultado do aumento na cotação dos fretes, puxado pela entrada da safra e consequente aumento na demanda.

• A colheita em Mato Grosso alcançou o total de 19,91% da área colhida e um avanço semanal de 7,56 p.p. Comparado com o mesmo período do ano anterior, apresenta um atraso de 10,73 p.p.

Em uma análise mais detalhada em nível regional da nova estimativa de safra, observa-se movimentações distintas e opostas dentro do mesmo levantamento. As regiões oeste e centro-sul, apresentaram aumento de 5,63% e 0,46%, e produtividade de 57,0 e 55,0 sacas por hectare, respectivamente. Já as demais regiões apresentaram queda, com destaque para as regiões sudeste e nordeste, que registraram retração de 3,00% e 2,90%, com produtividades de 54,2 e 52,2 sacas por hectare, respectivamente. Estas reduções foram puxadas pelo impacto do atraso no início das chuvas e em zonas que sofreram com o deficit hídrico.

No entanto, cabe salientar que, apesar destas oscilações, tanto de aumento quanto de retração dentro das regiões e até mesmo dos municípios, observaram-se produtores desfrutando de produtividades históricas e outros vivenciando problemas com as chuvas e consequente quebra nos rendimentos.

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Fonte: IMEA