Para Gustavo Lima, dos Serviços Técnicos da Agroceres PIC, é preciso ter uma visão global sobre as características que compõem o valor total da carcaça, pois é esse conjunto de atributos que impacta a satisfação do consumidor e determina o sucesso econômico da atividade. Realizado pela APCS em Campinas (SP), evento reuniu mais de 140 participantes, entre produtores e representantes da indústria.

O melhoramento genético tem papel preponderante e vem sendo utilizado há décadas para elevar o rendimento e a deposição de carne magra na carcaça de suínos. O surgimento de novas tecnologias e ferramentas de seleção genética, porém, vêm proporcionando novos avanços, com ganhos expressivos em indicadores importantes como taxa de crescimento, eficiência alimentar, teor de gordura e composição muscular, todos com impacto direto sobre a qualidade da carne suína.

Diante desse progresso tecnológico, cabe ao produtor ter uma visão global sobre as características que compõem o valor total da carcaça, pois é esse conjunto de atributos que impacta a satisfação do consumidor, aumenta a aceitação do produtor e determina o sucesso econômico da atividade.

Essa foi, em síntese, a mensagem principal da palestra ministrada pelo zootecnista Gustavo Lima, da equipe de Serviços Técnicos e Validação de Produtos da Agroceres PIC, no Workshop “Chegou a hora de comercializar suíno pelo rendimento da carne”, promovido pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), na sexta-feira (23/06), em Campinas (SP).

Máximo valor da carcaça suína

Explorando o tema “Máximo valor da carcaça suína: para além do conteúdo de carne magra”, o especialista da Agroceres PIC traçou um panorama da contribuição da genética para a melhoria do valor total da carcaça suína, analisando tópicos como rendimento de cortes, qualidade de carne, teor e qualidade de gordura.

Segundo Lima, a qualidade da carne se dá hoje pela combinação de diferentes atributos. Aspectos como segurança alimentar, composição nutricional e as propriedades sensoriais – como cor, sabor, suculência (capacidade de retenção de água), maciez – são características que hoje definem a o valor total da carcaça e a qualidade da carne suína e que, portanto, determinam a apreciação do consumidor final pelo produto.

“O foco do melhoramento sempre foi a rentabilidade. Hoje os programas genéticos têm se concentrado em melhorar o valor total da carcaça, incluindo peso, volume de carne e a qualidade de cortes primários e secundários”, explica. “Os avanços têm sido grandes e é importante que o setor tenha uma visão holística das características que determinam o valor da carcaça e a qualidade da carne. O rendimento de carne magra é um dos atributos que impactam a satisfação do consumidor, é preciso ter uma visão globalizante do sistema e atuar pensando sempre na somatória de todas as características”, observa Gustavo Lima.

Realizado pela APCS, em Campinas (SP), evento reuniu mais de 140 participantes, entre produtores, profissionais do setor e representantes da indústria.

Fonte: Assessoria de Imprensa