O preço do milho catarinense apresentou alta de 7,3% este mês em comparação a outubro, segundo o Boletim Agropecuário de novembro emitido pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). De acordo com o documento, os preços devem se manter fortalecidos até o fim do ano devido ao aumento das exportações brasileiras, à redução da atual safra americana e a maior demanda interna pelo grão.

Grãos
O arroz mantém preços estáveis em Santa Catarina. A safra 2019/20 segue plantio em ritmo normal, com expectativa de produtividade acima da observada na safra anterior.

O feijão carioca teve a saca de 60 quilos cotada em outubro a R$115,87 no estado, apresentando uma ligeira baixa de 1,67%. O feijão que ainda está disponível para venda é da safra 2018/19; com isso a qualidade do produto já não atende aos padrões de mercados mais exigentes, sobretudo no que diz respeito à cor. Nos demais estados, onde a primeira safra do feijão carioca é colhida mais cedo, os preços apresentaram altas significativas. No Paraná, Mato Grosso do Sul e Bahia a alta nos preços médios mensais foram de 7,21%, 14,40% e 5,19%, respectivamente.

A soja vem mantendo a tendência de crescimento na área cultivada. A estimativa atual para safra 2019/2020 apresenta um aumento da área em 2,6% em relação à safra 2018/19, e poderá alcançar 688.294 contra 670.330 hectares da safra 2018/19.  Os preços apresentam nova reação: a diminuição da safra americana e o dólar valorizado (acima de R$4,00) garante sustentação dos preços nacionais em outubro e novembro.

O trigo apresentou recuo nos preços no mês de outubro. Os produtores catarinenses que receberam em média R$43,41 pela saca de 60 kg em setembro passaram a receber R$42,31, o que representa uma baixa de 2,53%. Em Santa Catarina a colheita segue em ritmo acelerado: já foram colhidos cerca de 41% da área plantada em todo o estado.

Confira aqui a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro.

Fonte: Epagri