Segundo anúncio no site da Alfândega chinesa, não há motivo descrito para a medida

A China informou no domingo (30), por meio do site da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês), a suspensão das importações de carne de frango de dois frigoríficos brasileiros, segundo informações publicadas pelo Valor Econômico.

As plantas que tiveram as importações suspensas são da São Salvador Alimentos, proprietária da Super Frango, localizada em Itaberaí, Goiás, e outra da Bello Alimentos, da marca Frango Bello, em Itaquiraí, Mato Grosso do Sul.

A motivação para a suspensão das compras dos dois frigoríficos não foi informada pelas autoridades chinesas. O Notícias Agrícolas entrou em contato com as assessorias de imprensa dos frigoríficos e também do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e segue aguardando retorno de algumas das entidades.

O departamento de imprensa da São Salvador Alimentos pontuou que: “sobre mais detalhes a respeito da causa da suspensão e afins, ainda estamos averiguando. Recebemos o comunicado ontem, dia 30, e estava em mandarim. Com o ano novo chinês, é feriado na China até dia 8/2. Precisamos esclarecer alguns pontos ainda quando eles retornarem ao trabalho”.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), reporta, por meio de nota oficial, que “recebeu a informação sobre a suspensão por parte da autoridade chinesa de duas plantas de suas associadas. A ABPA está apoiando o Governo Brasileiro e as empresas envolvidas nas tratativas para o rápido restabelecimento das habilitações para a China. A entidade reafirma os altos padrões de qualidade e sanitários estabelecidos por suas associadas, assim como no sistema de controle sanitário brasileiro. No quadro geral, não são esperados impactos significativos para as exportações brasileiras de carne de frango, que contam, atualmente, com 43 plantas habilitadas para exportar carne de frango para o país asiático”.

Fonte: Notícias Agrícolas