Setor segue precificando perdas causadas pela estiagem na safra brasileira e também na Argentina

Os preços futuros do milho operam com ganhos na tarde desta quarta-feira (22), tanto na Bolsa Brasileira (B3) quanto na de Chicago (CBOT). Na parte da manhã, os ganhos em Chicago fizeram as cotações futuras de milho atingirem os maiores valores desde agosto deste ano.

Na B3, por volta de 11h56 (horário de Brasília) o vencimento janeiro/22 era cotado à R$ 93,69 com alta de 0,57%, o março/22 valia R$ 97,15 com avanço de 1,23%, o maio/22 era negociado por R$ 92,81 com aumento de 1,12% e o julho/22 tinha valor de R$ 88,98 com valorização de 1,11%.

De acordo com a Agrifatto Consultoria, de olho nas condições climáticas do sul do país, que já tem um grande volume de perdas da primeira safra do grão confirmadas, as cotações dos mercados físico e futuro do milho avançam.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) seguiu com preços em alta. Por volta de 11h44 (horário de Brasília), o vencimento março/22 era cotado à US$ 6,05 com alta de 7,00 pontos, o maio/22 valia US$ 6,06 com avanço de 7,00 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,04 com aumento de 7,00 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 5,72 com valorização de 5,25 pontos.

Informações do site Successful Farming, o clima seco e o estresse nas colheitas devem continuar em grande parte do centro e do sul do Brasil, já que as condições de seca persistem nas regiões, disse Don Keeney, meteorologista agrícola da Maxar.

Algumas chuvas estão previstas nas áreas de cultivo do norte do Brasil, mas outras áreas permanecerão secas, disse o analista.

Na Argentina, o tempo seco nas áreas de cultivo do nordeste aumentará o estresse nas plantas. Ainda assim, algumas áreas do sul e oeste têm bastante umidade do solo, disse Keeney.

Fonte: Notícias Agrícolas