O presidente da FPA disse que o Brasil será responsável por alimentar dois bilhões de pessoas nos próximos 10 anos e, por isso, merece ser incluído em todas as discussões que envolverem um tema “extremamente sensível e de repercussão internacional” como segurança alimentar. Para ele, o agro brasileiro enfrenta críticas ideológicas de seus concorrentes comerciais, mas é um setor que respeita e entende a importância do meio ambiente.

“Temos 66% do nosso território coberto com vegetação nativa e até a menor propriedade tem 20% da sua área preservada. Precisamos instrumentalizar e ter mais recursos para fazer um controle ainda melhor, além de conscientização e regularização fundiária. Quando temos alguém responsável pela terra, fica mais fácil controlar”, afirmou Alceu Moreira.

Alexandre Schenkel destacou o avanço tecnológico e a elevada produtividade alcançada pelo Brasil nas últimas décadas. Na opinião dele, além da eficiência nas lavouras, os produtores rurais investem em sanidade fitossanitária e animal e isso é reconhecido internacionalmente.

“Precisamos avançar em conectividade, ter uma legislação séria para defensivos e modernizar a regularização fundiária e o licenciamento ambiental. Somos eficientes em alguns setores, mas deixamos a desejar em legislações que estão atrasando o Brasil”, declarou o presidente do IPA.

O encontro teve como moderadores a presidente da Abrig, Carolina Venuto; o coordenador do Comitê de Assuntos Internacionais da Abrig, Luiz Afonso de Medeiros; e o secretário do Comitê de Assuntos Internacionais da Abrig, Anderson Colatto.

Fonte: CNA