Área total colhida no estado alcançou 33,2% até a semana anterior

A colheita da segunda safra de milho no estado do Mato Grosso do Sul está progredindo lentamente, enquanto os produtores aguardam melhores preços para avançar com a comercialização. A área total colhida no estado alcançou 33,2% até o levantamento realizado na última sexta-feira 11 de agosto.

De acordo com as informações da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), a porcentagem de área colhida na 2ª safra 2022/2023, encontra-se inferior em aproximadamente 15,70 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2021/2022, para a data de 11 de agosto.

A região norte está com a colheita mais avançada, com média de 44,5%, enquanto a região centro está com 38,2% e a região sul com 29,6% de média. A área colhida até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 771.900 hectares.

As condições das lavouras que foram classificadas em boas condições é de 91,6% das lavouras de milho no estado foram avaliadas, enquanto 7,1% foram classificadas como regulares e 1,3% avaliadas como ruins.

A entidade ainda projeta que a safra seja 5,39% maior em relação ao ciclo passado (2021/2022), atingindo a área de 2,325 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 80,33 sacas por hectare, o que está dentro do potencial produtivo das últimas 5 safras do estado.

Essa estimativa de produção é de 11,206 milhões de toneladas, representando uma retração de 12,28% em comparação ao ciclo anterior. É importante ressaltar que a área ainda está em levantamento, podendo ocorrer variações para mais ou menos em relação à área prevista.

Com relação ao clima, a entidade reportou que a última semana foi marcada por temperaturas altas e baixas umidades relativas do ar. No dia 10 de agosto, o município de Pedro Gomes registrou a maior temperatura máxima do ano, com 38,7°C. Já os municípios de Água Clara e Sonora registraram 14% de umidade relativa mínima do ar.

Pragas e doenças

A entidade ainda reportou que nesta safra, tivemos o aumento da infestação do Sorghum halepense, também conhecido como capim-massambará ou vassourinha. Essa monocotiledônea da família Gramineae, originária da África, está causando problemas na entrega de cargas.

“É crucial que o produtor não permita o desenvolvimento do capim vassourinha em sua lavoura, pois a presença de sementes de espécies daninhas pode prejudicar a comercialização dos grãos, principalmente em contratos de exportação”, destacou a Famasul.

Fonte: Notícias Agrícolas