A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo novas perspectivas para a safra de milho argentina 2021/22. Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que 37% das lavouras do país já foram colhidas e mantêm a projeção de produção em 49 milhões de toneladas, depois de reduzir das 51 estimadas inicialmente.

“A colheita de lotes de milho destinados ao grão comercial começou a ganhar força no centro da área agrícola nacional. A queda na umidade dos grãos em parte dos plantios tardios do cereal nas províncias de Córdoba, San Luis, Buenos Aires e Santa Fe impulsiona o trabalho”, diz o relatório.

“Apesar do aumento na velocidade de avanço da colheita, ainda há um atraso na colheita em relação ao ano anterior de 5,3 pontos percentuais. À medida que a colheita se move com mais força sobre o norte e oeste da Área Agrícola Nacional, esse atraso pode começar a diminuir. Além disso, a baixa pluviosidade projetada para a próxima semana também aceleraria a colheita”, complementa a publicação.

A indicação da Bolsa é que a província de Córdoba é onde as melhores produtividades estão sendo registradas nos últimos sete dias, em lavouras de plantios mais tardios.

Já no sul da área agrícola, as tarefas de colheita concentram-se nas plantações semeadas durante a primavera.

“Os rendimentos registados apresentam uma marcada heterogeneidade devido ao stress termo-hídrico sofrido pelos lotes nesta campanha. Para o norte do país, a colheita de caixas de cereais mantém boa evolução nas regiões NOA e NEA. À medida que a umidade nos lotes cai para níveis ideais para a colheita, espera-se que os avanços das máquinas acelerem”.

Olhando para as condições de cultivo, o relatório aponta que 17% das lavouras estão com avaliações boas ou excelentes, 59% como médias e 24% ruins. De acordo com as condições hídricas, 60% das lavouras são consideradas ótimas ou adequadas e 40% como regulares ou secas.

No relatório da semana anterior, esses índices eram de 16% das lavouras boas ou excelentes, 60% médias e 24% ruins. Além de 64% das lavouras consideradas ótimas ou adequadas em relação às condições hídricas e 36% como regulares ou secas.

Fonte: Notícias Agrícolas