Os impostos de exportação sobre a soja na Argentina, ou “retenciones”, começam a diminuir de maneira progressiva a partir deste mês de janeiro de 2018, até que a alíquota fique em 18% do valor exportado da oleaginosa.

De acordo com um relatório da Bolsa de Comércio de Rosario) publicado no final de setembro, a medida custaria à receita argentina durante o ano de 2018, ano em que o imposto passaria dos atuais 30% a 24%, um pouco mais de US$ 1 bilhão. Na previsão da entidade, isso representaria 1% da receita do governo argentino para este ano.

“Isso refuta a ideia de que vai existir um alto custo fiscal para o governo nacional, especialmente quando se considera que não se está somando o aumento de impostos que surgirão quando os produtores – com maiores receitas- procedam a gastar mais em bens de consumo ou novos investimentos; é muito provável que essa cifra se compense com a maior arrecadação de outros tributos”, consideraram naquele momento os analistas no relatório da Bolsa de Comercio.

Esta será a segunda etapa no que refere à redução das retenciones da oleaginosa, uma vez que quando assumiu seu mandato o presidente Maurício Macri, as mesmas se reduziram em cinco pontos percentuais, ao passar de 35% a 30%, enquanto que os impostos dos demais grãos foram eliminados imediatamente no caso da exportação. O resultado das medidas foi um aumento de superfície de duas casas de milho e trigo com produtividade também com incrementos de dois dígitos, segundo dados dos últimos dois anos.

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems