Cotações do milho se recuperam nas bolsas e voltam a subir

  • 29 de abril de 2021
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Mercado retoma olhar para os fundamentos altistas após realização de lucros de ontem

A quinta-feira (29) começa com os preços internacionais do milho futuro se recuperando e voltando a subir na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,21% e 0,51% por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 105,17 com elevação de 0,31%, o julho/21 valia R$ 105,65 com valorização de 0,51%, o setembro/21 era negociado por R$ 102,70 com alta de 0,21% e o novembro/21 tinha valor de R$ 103,80 com ganho de 0,34%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado do milho segue forte até o meio do ano porque a safra está bem menor do que a demanda e não há milho disponível no mercado.

“A B3 continua com fôlego positivo. Será que vai à R$ 110,00? O consumidor está em uma situação complicada, mas a questão é que não tem milho e o vendedor não está vendendo milho”, diz.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também volta a ser altista para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,75 e 7,50 pontos por volta das 08h56 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,93 com valorização de 7,50 pontos, o julho/21 valia US$ 6,48 com elevação de 4,75 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,72 com alta de 0,75 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,46 com estabilidade.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos subiram no comércio da madrugada, com os investidores voltando seus olhos para fatores fundamentais no mercado.

“As chuvas em partes do meio-oeste do sul dos Estados Unidos provavelmente retardarão o plantio nos próximos dias, mas isso melhorará a umidade do solo. A precipitação é mais provável nas partes central e norte do Cinturão do Milho e áreas do sul amanhã”, disse Donald Keeney, meteorologista agrícola da Maxar.

Fonte: Notícias Agrícolas