O mundo entrou em compasso de espera e em alerta geral sobre a escalada das tensões entre China e Estados Unidos na guerra comercial, temendo quais serão os próximos movimentos de ambos os países dentro do conflito. Os últimos passos tanto de Pequim, quanto de Washington provocoram um rebuliço no mercado financeiro internacional e intensificaram, segundo especialistas, a possibilidade de a economia mundial entrar em uma recessão.

Confirmada, esta seria a primeira recessão em mais de dez anos e os investidores já vêm exigindo de políticos e bancos centrais em todo o globo que tomem ações e medidas que possam mudar esse curso. Afinal, os efeitos do conflito – que passou de comercial para a possibilidade de se tornar cambial, depois do último movimento da China de permitir a desvalorização do iuan frente ao dólar, e se confirmando como uma verdadeira briga por hegemonia – já tem efeitos em economias mundo a fora.

“A minha leitura é inexorável de que a China vai ser  a maior economia do mundo na segunda metade desse século. Durante 13 séculos a China foi a maior economia do mundo e agora está retomando sua posição. Claro que haverá uma resistência dos EUA e de outras economias para tentar se preservar”, explica o analista de mercado Fernando Pimentel, da Agrosecurity, em entrevista ao Notícias Agrícolas.

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Fonte: Notícias Agrícolas