Os futuros da soja operam próximos da estabilidade nesta tarde de sexta-feira (28) na Bolsa de Chicago (CBOT), após sete quedas consecutivas. Às 12h (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,6 e 1,6 ponto, com o julho a US$ 14,05 e o agosto a US$ 13,52 por bushel.

Nos derivados, o farelo tinha queda de pouco mais de 0,50% e o óleo subia cerca de 1%. A soja vem de uma série de quedas nos últimos dias e carece de novidades. E, segundo Carlos Cogo, sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, não deve haver recuperação no curto-prazo.

“No curto-prazo não diria”, afirmou Cogo ao Notícias Agrícolas ao ser perguntado sobre uma recuperação do mercado internacional negativo, que tem impactado também as negociações dos produtores brasileiros. Ele explica que vê um possível cenário diferente para os preços apenas para o final do semestre e início do segundo semestre.

“A gente pode dizer que está no pico da depressão dos preços, que é oriunda de uma conjugação de fatores, quase todos negativos, mas à frente a gente tem uma conjugação que pode dar um fôlego, como esmagamento no mercado interno, exportação de derivados, prêmios nos portos mais altos”, explica Cogo.

Na véspera, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) trouxe que as vendas de soja da safra 2022/23 na última semana totalizaram 311,30 mil toneladas, bem acima da semana anterior e 38% maior em relação à média anterior de quatro semanas. O principal destino foi o México. O mercado esperava vendas entre 75 a 500 mil t.

Fonte: Notícias Agrícolas