Após abrir em leve alta ante o real, o dólar à vista perdeu força no Brasil e passou a oscilar no território negativo nesta manhã de terça-feira, em sintonia com certa perda de força da moeda norte-americana também no exterior, embora o viés lá fora siga sendo positivo, com investidores à espera de um desfecho para as negociações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos.

Profissional ouvido pela Reuters afirmou que, assim como na segunda-feira, também houve na manhã desta terça fluxo de entrada de dólares, com alguns participantes do mercado aproveitando as cotações atrativas para comprar ativos brasileiros.

Internamente, as atenções seguem voltadas para a tramitação do novo arcabouço fiscal, que pode ser votado no Congresso nesta terça ou na quarta-feira.

Mais cedo, o relator da proposta de novo marco fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), disse esperar que o descontentamento de parlamentares com a articulação política do governo não contamine a tramitação da proposta.

Ele também reiterou que fará mudanças de redação em seu parecer para tornar mais claros alguns pontos do texto, mas negou que haverá qualquer alteração que afrouxe o marco fiscal.

Às 11:33 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,18%, a 4,9624 reais na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,10%, a 4,9710 reais.

Na sessão da segunda-feira, o dólar à vista recuou 0,47%, aos 4,9714 reais na venda, interrompendo uma sequência de dois dias de ganhos.

O Banco Central fará neste pregão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de julho de 2023.

Fonte: Reuters com adaptações Suino.com