O dólar começou a semana em baixa, atingindo uma mínima de sete meses contra uma cesta de moedas fortes no início do dia, mas se estabilizou na sequência, enquanto o iene permanece em foco devido às apostas dos operadores de que o Banco do Japão ajustará ainda mais sua política de controle de rendimento.

O euro atingiu uma nova máxima de nove meses, a 1,0874 dólar, na abertura, antes de recuar para 1,0816 dólar, em queda de 0,16%. Já o dólar australiano ultrapassou o nível de 0,70 dólar pela primeira vez desde agosto, porém cedeu depois para 0,6962 dólar.

Devido também à força inicial da libra e do iene, o dólar caiu mais cedo para a mínima de sete meses, a 101,77, ante uma cesta de moedas, estendendo as perdas da semana passada, após dados mostraram recuo mensal nos preços ao consumidor dos Estados Unidos pela primeira vez em mais de 2 anos e meio.

Com sinais de que a maior inflação em décadas nos EUA está desacelerando, os investidores agora estão cada vez mais confiantes de que o Federal Reserve (Fed) está chegando ao fim de seu ciclo de aumento de juros e que as taxas não subirão tanto quanto se temia.

Os aumentos agressivos de juros pelo Fed foram um dos principais responsáveis pela alta de 8% do dólar no ano passado. No entanto, sinais de que a inflação está chegando ao pico trouxeram a moeda de volta.

Apesar do desempenho mais cedo, o dólar recuperava terreno em relação à libra, que caía 0,3%, a 1,2195 dólar.

Um foco especial nos mercados de câmbio nesta semana é o iene, devido à especulação de que o Banco do Japão fará mais ajustes ou abandonará totalmente sua política de controle de rendimento em reunião marcada para terminar na quarta-feira.

O dólar caiu para a mínima de mais de sete meses em relação ao iene na abertura, antes de se recuperar. A divisa negociava a 128,4 ienes, alta de 0,4%.

Fonte: Reuters