O dólar recobrou forças e subia na manhã desta quinta-feira, pegando carona num rali da moeda norte-americana no exterior que a levou a renovar máximas em duas décadas contra uma cesta de moedas, em dia de nova queda nas bolsas de valores globais e de escalada nas taxas dos títulos soberanos dos EUA.

Às 11:21 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,19%, a 5,2104 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,48%, a 5,2495 reais.

Mais cedo, a taxa à vista havia caído 1,04%, para 5,1464 reais.

A puxada do dólar por aqui ocorreu em sintonia com a tomada de fôlego da moeda lá fora. Um índice do dólar frente a seis divisas de países ricos acelerou os ganhos a mais de 0,8%, indo a 109,82, maior valor em 20 anos.

Ao mesmo tempo, o rendimento do Treasury de dez anos – que baliza decisões de investimento em todo o mundo – saltou para picos desde junho, aumentando, assim, os retornos oferecidos pela renda fixa norte-americana, lastreada em dólar.

O rali das taxas de juros minava moedas emergentes e deixava o dólar em alta contra toda a uma lista de 33 pares da moeda dos EUA.

Mais cedo, o dólar chegou a cair no Brasil enquanto operadores digeriam dados melhores do PIB do país.

Fonte: Reuters