De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (13), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até o final de maio (21 dias úteis) sequer atingiram os resultados de maio do ano passado.

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, explica que, quando se compara os resultados deste semestre de 2022 com o primeiro semestre de 2021, quando as exportações de carne suína ainda iam bem, realmente há uma grande discrepância.

“Mas é fato que não temos mais a China comprando mais nos volumes nem nos preços que se via antes, e mesmo que a gente cite a Argentina, Filipinas, Vietnam, que vêm comprando bons volumes, não há um substituto à altura da China. Mas o caminho é esse: pulverizar as exportações para não depender de um só país”, disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína, US$ 190.882,039, representa 80% do montante obtido em todo maio de 2021, que foi de US$ 238.045,885. No caso do volume embarcado, as 79.814,202 toneladas são 87,33% do total exportado em maio do ano passado, quantia de 91.386,282 toneladas.

Em comparação ao mês anterior, os US$ 190.882,039 arrecadados com as exportações de carne suína são 5,45% maiores do que o registrado em abril, US$ 181.010,572. Sobre o volume, as 79.814,202 toneladas embarcadas em maio são 2,15% inferiores do que o que foi computado em abril, montante de 81.569,729.

O faturamento por média diária neste mês foi de US$ 8.676,456 quantia 23,5% menor do que maio de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 8,87%.

No caso das toneladas por média diária, foram 3.627,918, houve baixa de 16,6% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se diminuição de 9%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.391,579 é 8,2% inferior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,2%.

Fonte: Notícias Agrícolas