Especialista pontua que sobreoferta global de carne suína provocada pela ausência da China nos mercados pode afetar suinocultura brasileira

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (13), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na segunda semana de dezembro (oito dias úteis) registrou uma tímida melhora, de acordo com especialista.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o que está sendo visto é a China comprando menos, assim como já vinha fazendo com outros grandes players, como Estados Unidos, Canadá e União Europeia.

“Isso faz com que sobre mais carne suína no mercado global, e qualquer oportunidade que apareça, qualquer mercado que se abra, vai ser muito disputado, e isso vai resvalar no Brasil no sentido de, por exemplo, ter que baixar preços para conquistar esses espaços”, disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto no mês de dezembro, US$ 65.622,174, representam 37,6% do montante obtido em todo dezembro de 2020, que foi de US$ 174.493,964. No caso do volume embarcado, as 29.133,263 toneladas são 40,3% do total exportado em dezembro do ano passado, quantia de 72.248,47 toneladas.

O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 8.202,771 quantia 3,42% maior do que dezembro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 16,8%.

No caso das toneladas por média diária, foram 3641,657, houve alta de 10,89% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se avanço de 19,16%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.252,482 na segunda semana de dezembro, é 6,74% inferior ao praticado em dezembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 1,9%.

Fonte: Notícias Agrícolas