O então principal comprador da proteína brasileira, a China, está mais distante das compras, uma vez que a carne produzida localmente está mais barata

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (7), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na primeira semana de fevereiro seguem preocupando o mercado da suinocultura brasileira.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o sinal de alerta está ligado neste ano de 2022, com margens ao produtor muito pressioandas, ou até no vermelho, problemas no mercado externo, com a China menos presente nas compras, e no mercado interno, com uma demanda que não absorve o excedente e impede reajustes robustos para o setor.

A receita obtida com as exportações de carne suína neste início de fevereiro, US$ 36.433,32, representa 21% do montante obtido em todo fevereiro de 2021, que foi de US$ 173.252,554. No caso do volume embarcado, as 16.744,795 toneladas representa 23,4% em relação ao total exportado em fevereiro do ano passado, quantia de 71.457,1 toneladas.

O faturamento por média diária no começo deste mês foi de US$ 9.108,33 quantia 5,37% menor do que fevereiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 27,25%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.186,198, houve alta de 5,45% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se avanço de 29,6%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2175,799 neste fevereiro, é 10,26% inferior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 1,9%.

Fonte: Notícias Agrícolas