Apesar disso, especialista pontua que a China deve seguir mais afastada das compras da proteína brasileira

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (14), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na primeira semana de março (oito dias úteis) tiveram melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas ainda assim, a China, principal comprador da proteína brasileira, segue mais ausente nas importações.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, apesar do leve avanço registrado para o setor nesta primeira semana de março, isso pode ser considerado um movimento natural de mercado. “Não dá para esperar grandes compras vindas da China como vimos nos dois últimos anos. Vai ser um ano desafiador para a suinocultura brasileira, que já sofre com margens esmagadas”, disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto neste março, US$ 80.651,304, representa 33% do montante obtido em todo março de 2021, que foi de US$ 244.256,161. No caso do volume embarcado, as 37.667,234 toneladas representa 39% em relação ao total exportado em março do ano passado, quantia de 96.795,392 toneladas.

O faturamento por média diária no começo deste mês foi de US$ 10.081,413 quantia 5,1% menor do que março de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 38,8%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.708,404, houve alta de 11,9% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se avanço de 39,6%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2141,152 neste março, é 15,1% inferior ao praticado em março passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve baixa de 0,54%.

Fonte: Notícias Agrícolas