Apesar do crescimento das exportações em relação a 2021, o volume ainda está muito abaixo do volume exportado em 2019, quando o Brasil exportou 22 milhões de toneladas

De acordo com o estudo Agroinfo Q3 do Rabobank O volume recorde da produção brasileira e uma redução significativa das exportações ucranianas de milho deveriam impulsionar as exportações brasileiras do cereal. Porém, as elevadas cotações dos fretes no Brasil, limitaram o ritmo das exportações de milho.

De acordo com dados do Secex, as exportações acumuladas de milho atingiram 17,9 milhões de toneladas, um aumento de 79% se comparado ao ciclo anterior. Apesar do crescimento das exportações em relação a 2021, o volume ainda está muito abaixo do volume exportado em 2019, quando o Brasil exportou 22 milhões de toneladas nos primeiros 8 meses de 2019. Associado a este cenário, a baixa comercialização também contribuiu para uma redução do ritmo das exportações brasileiras de milho. O Rabobank estima que as exportações de milho deverão atingir 42 milhões de toneladas.

O banco aponta que uma redução significativa da estimativa da safra de milho norte-americana poderá impulsionar as exportações brasileiras de milho durante o último trimestre de 2022. Mesmo considerando uma safra recorde, o Rabobank estima que os estoques de milho ao final do ciclo 2021/22 deverão seguir pressionados impulsionados pela demanda aquecida. Em meio a este cenário, é esperado uma leve retração dos estoques globais de 2%, se comparado a 2021/22.

Fonte: SI