Em Chicago, os futuros do milho caíram de volta para o vermelho

O mercado de milho na B3 de São Paulo voltou a cair fortemente na sexta-feira (22), acompanhando a forte queda em Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de março recuou R$ 2,49 no dia e R$ 5,77 na semana para R$ 85,86; a de maio recuou R$ 1,97 no dia e R$ 9,29 na semana para R$ 82,43 e a de julho recuou R$ 1,60 no dia e R$ 4,20 na semana para R$ 75,25”, comenta.

“Apesar desta queda forte que os fundamentos continuam altistas no Brasil, com as cotações já ainda superando a alta anterior de novembro, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e forte demanda nos mercados internos e externos. Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses e meio até chegar a Safrinha brasileira”, completa.

Por último, ainda temos uma demanda forte (as exportações de frango cresceram 40% e as do próprio milho continuam elevadas) o que leva a crer que os preços permanecerão firmes. “Finalmente, o dólar, que tinha recuado 2% na semana, subiu líquidos 2% nas duas primeiras semanas do ano e promete continuar firme por ruídos políticos (que apenas começaram), falta de continuação das reformas e problemas fiscais”, indica.

Em Chicago, os futuros do milho caíram de volta para o vermelho na sexta-feira em meio a uma venda mais ampla dos futuros de grãos e oleaginosas de Chicago, com valores caindo cerca de 1,5% na curva. “No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 5,162/bu, queda de $ 0,08/bu no dia, com o contrato de maio sendo negociado a $ 5,182/bu, também com queda de $ 0,08/bu no fechamento de quinta-feira”, conclui.

Fonte: Agrolink com adaptações Suino.com