O mercado da soja opera com estabilidade e em campo misto na Bolsa de Chicago na tarde desta quarta-feira (14). Os futuros da oleaginosa, mais cedo, testou perdas mais fortes, porém, perto de 14h (horário de Brasília), os dois primeiros contratos subiam, enquanto os dois seguintes recuavam. O janeiro, ainda assim, tinha US$ 14,81 eo maio, US$ 14,88 por bushel.

Os preços têm marcado uma semana bastante volátil, de olho no clima na América do Sul e no comportamento dos derivados. No entanto, como explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, há uma “falta de notícias fundamentais altistas e, devido as questões técnicas, gráficos mostrando e
indicando uma tendência de vendas. Porém, o clima sul-americano é o principal foco do mercado”.

E as previsões seguem indicando poucas chuvas no radar, tanto para o Brasil, quanto para a Argentina.

“O modelo GFS indica clima seco para o Brasil para toda a região Sul, sudeste do MS e sudoeste de SP. Leves acumulados no litoral de SC e do PR, norte e leste de SP, MS. Moderados a fortes no MT, GO, MG, MATOPIBA. No Paraguai clima seco prevalece. Na Argentina, o modelo indica clima seco para a maior parte do país, com leves acumulados no dia 23 no sudoeste de Santiago del Estero, noroeste de Córdoba, norte de San Luis, extremo noroeste de Buenos Aires e nordeste de La Pampa”, mostra a apuração do Grupo Labhoro.

As atenções também estão sobre a China e o comportamento da demanda, bem como sobre o macrocenário. Quase todas as commodities recuavam nesta quarta nas bolsas internacionais, porém, também voltavam a subir. Os futuros do açúcar se destacam com ganhos de quase 3%, bem como o petróleo.

Os mercados estão muito atentos aos novos dados que chegam na tarde de hoje pelo Federal Reserve, em especial a taxa de juros norte-americana. Esta é a última reunião do banco central dos EUA este ano.

À espera das informações, o dólar tem bastante volatilidade frente ao real e, perto de 14h20, perdia 0,08% e valia R$ 5,31.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com