Milho: Mercado tem fortes e novas altas na B3 com clima preocupando e corte na safra do BR pela Conab

Os preços do milho voltam a subir na B3 de forma expressiva na B3 nesta terça-feira (12). As cotações continuam refletindo as condições adversas de clima que se apresentam para a safrinnha e testam ganhos de quase 2% no início da tarde de hoje, com o maio sendo cotado a R$ 62,81 e o setembro com R$ 62,76 por saca. O mercado no Brasil acompanha o avanço do cereal na Bolsa de Chicago – com altas de 1,75 a 4 pontos nos principais vencimentos – e do dólar frente ao real.

A semana marcada pelo calor intenso, com temperaturas superando os 40ºC em algumas regiões do Centro-Sul do Brasil, mantém sinais de alerta acesos para a segunda safra de milho, que tem seu plantio em fase final e o desenvolvimento das lavouras em curso nas principais regiões produtoras do país. O Brasil segue sentindo os efeitos do El Niño.

“A quebra desta onda de calor só irá ocorrer mais para o final da semana, quando uma nova onda de frio na região Sul começará a se deslocar para a região Central e Sudeste do Brasil, diminuindo gradualmente as temperaturas”, afirma o time da Agrinvest Commodities.

Ainda segundo os especialistas da consultoria, este cenário “gera preocupação pontual para as lavouras já estabelecidas de milho safrinha. o plantio nas principais regiões ocorreu bem e de forma acelerada, mas se o estresse térmico e poucoas chuvas se alongarem por mais dias, isso pode representar algum risco para a produtividade da safra”.

Ainda nesta terça-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) voltou a cortar sua projeção para a safra de milho no Brasil, e o “ajuste foi realizado perante uma redução de área, saindo de 20,444 milhões de hectares em fevereiro para 20,361 milhões na estimativa de março. Os níveis de produtividade saíram de 5,561 apara 5,538 quilos por hectare”, complementa a Agrinvest.

Desta forma, o último número projetado pela estatal é de uma produção total de milho no Brasil de 112,725 milhões de toneladas, contra 113,696 milhões na estimativa de fevereiro.

Milho sobe na B3 mais uma vez e fecha o dia com altas de mais de 2% diante de clima adverso no Brasil

Nesta terça-feira (12), os futuros do milho negociados na B3 intensificaram seus ganhos e terminaram o pregão com altas de mais de 2% entre as posições mais negociadas. O maio encerrou o dia com R$ 62,84, subindo 2,01%, enquanto o julho avançou 2,64% para R$ 61,52. O setembro – referência importante para a safrinha – fechou com R$ 62,95 e ganho de 1,99%.

“O motivo foi a redução nas estimativas da produção de mliho brasileiro 2023/24 pela Conab, especialmente para a segunda safra 2024, que ficou projetada agora em 87 milhões, contra 102 milhões do ano passado”, explicam os analistas da Agrinvest Commodities. A consultoria acredita que este seja um número bastante pessimista dado que o plantio ainda está em andamento no Brasil, entretanto, considera também os investimentos dos produtores nos pacotes tecnológicos para esta temporada.

Além disso, o clima é outro ponto de preocupação. As condições adversas esperadas para os próximos dias, em função de uma nova onda de calor atuando sobre o Brasil, podem prejudicar ainda mais as lavouras que estão em pleno desenvolvimento, podendo dar ainda mais espaço a reajustes para baixo nas projeções de safra do país.

“A quebra desta onda de calor só irá ocorrer mais para o final da semana, quando uma nova onda de frio na região Sul começará a se deslocar para a região Central e Sudeste do Brasil, diminuindo gradualmente as temperaturas”, afirma o time da Agrinvest Commodities.

Ainda segundo os especialistas da consultoria, este cenário “gera preocupação pontual para as lavouras já estabelecidas de milho safrinha. O plantio nas principais regiões ocorreu bem e de forma acelerada, mas se o estresse térmico e poucoas chuvas se alongarem por mais dias, isso pode representar algum risco para a produtividade da safra”.

O corte da Conab, de acordo com os especialistas, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) voltou a cortar sua projeção para a safra de milho no Brasil, e o “ajuste foi realizado perante uma redução de área, saindo de 20,444 milhões de hectares em fevereiro para 20,361 milhões na estimativa de março. Os níveis de produtividade saíram de 5,561 apara 5,538 quilos por hectare”, complementa a Agrinvest.

Desta forma, o último número projetado pela estatal é de uma produção total de milho no Brasil de 112,725 milhões de toneladas, contra 113,696 milhões na estimativa de fevereiro.

ESTABILIDADE EM CHICAGO

Na Bolsa de Chicago, os futuros do cereal até chegaram a testar algumas altas, porém, encerraram o dia com estabilidade, sem variação nos principais contratos. Assim, o maio encerrou o dia com US$ 4,41 e o setembro com US$ 4,60 por bushel.

Fonte: Notícias Agrícolas

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