Suínos/Cepea: Poder de compra cai em relação ao milho, mas sobe frente ao farelo

O poder de compra de suinocultores paulistas tem caído em relação ao milho, mas avançado frente ao farelo de soja, conforme apontam pesquisas do Cepea. Isso porque, enquanto os preços do suíno vivo posto frigorífico no mercado independente apresentam leves quedas em março, os do cereal seguem firmes e os do derivado da oleaginosa caem com força. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar das recentes valorizações do animal, a menor procura por parte da indústria no início do mês pressionou a cotação média mensal do suíno. Para o milho, de acordo com a Equipe Grãos/Cepea, o baixo volume de estoques e as valorizações externas vêm sustentando os preços em regiões paulistas; já no caso do farelo, consumidores estão se abastecendo aos poucos, fundamentados na possível maior oferta do derivado diante do aumento na demanda por óleo de soja.

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,00/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (13), houve queda somente em Mians Gerais, na ordem de 0,15%, atingindo R$ 6,77/kg. Os preços não mudaram no Rio Grande do Sul (R$ 6,14/kg) nem em São Paulo (R$ 6,70/kg). Houve aumento de 0,49% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,10/kg, e de 1,13% no Paraná, fechando em R$ 6,28/kg.

Nesta quinta-feira (14) as principais Bolsas de Suínos que comercializam os animais na modalidade independente registraram aumento nos preços, antes que a primeira quinzena do mês termine. De acordo com lideranças do setor, menor oferta de animais e a notícia de habilitações de frigoríficos por parte da China aqueceram os preços.

Por: Letícia Guimarães

Fonte: Notícias Agrícolas

Suinocultura independente: Preços seguem em alta antes da virada da quinzena

Nesta quinta-feira (14) as principais Bolsas de Suínos que comercializam os animais na modalidade independente registraram aumento nos preços, antes que a primeira quinzena do mês termine. De acordo com lideranças do setor, menor oferta de animais e a notícia de habilitações de frigoríficos por parte da China aqueceram os preços.

Em São Paulo o preço teve alta, passando de R$ 6,93/kg vivo para R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

“O mercado do animal vivo hoje está muito mais aquecido do que o mercado do suíno abatido. A redução da oferta de animais vivos mostra um crescimento do preço do suíno vivo. Em contrapartida, o mercado de suínos abatidos está mais disputado entre frigoríficos e mercados atacadista e varejista”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro, o velor ficou estável em R$ 6,80/kg vivo, som acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“Mercado aquecido com comportamento padrão que ocorre nos limites superiores dos preços”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal aumentou, passando de R$ 6,21/kg vivo para R$ 6,42/kg vivo nesta semana.

“A Bolsa de Suínos teve uma recuperação esta semana. Isso se deve um pouco às notícias da liberação por parte da China de 38 plantas frigoríficas para exportação de carne, mesmo que não sejam todas de carne suína, mas é mais carne saindo do país, o que faz com que a carne suína tenha uma visibilidade maior em relação ao custo-benefício ao consumidor. Esperamos que esta procura maior continue, porque apesar de os custos de produção terem caído, ainda temos um passivo a ser acertado depois de uma crise nos últimos anos”, destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 07/03/2024 a 13/03/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,76%, fechando a semana em R$ 6,51/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,40/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Fonte: Cepea e Notícias Agrícolas

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