Petróleo e plantio pesam, e CBOT também começa em baixa

A terça-feira (24) começa com os preços futuros do milho mantendo a tendência apresentada na segunda-feira e recuando para as cotações de 2022 na Bolsa Brasileira (B3), enquanto as posições de 2023 se estabilizavam por volta das 09h15 (horário de Brasília).

O vencimento julho/22 era cotado à R$ 90,34 com perda de 0,41%, o setembro/22 valia R$ 93,64 com queda de 0,26%, o novembro/22 era negociado por R$ 96,00 com baixa de 0,12% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 98,40 com estabilidade.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a partir de agora, a tendência do mercado nacional é de queda. “As lavouras afetadas pela seca foram as plantadas mais tarde, mas a maioria foi plantada no período ideal. Vai ter perda de produtividade? Vai, mas quem iria colher 150 sc/ha vai colher 120, o de 110 colhe 90, mas tivemos recorde de área e no balanço final vai surpreender”, diz.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) deixou de lado a força apresentada no primeiro dia da semana e abriu a terça-feira com os preços internacionais do milho futuro recuando por volta das 09h04 (horário de Brasília).

O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,83 com perda de 2,50 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,52 com baixa de 2,75 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,36 com queda de 3,00 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,37 com desvalorização de 4,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, as cotações do milho e da soja diminuíram em meio à queda nos preços do petróleo. “Os preços do petróleo diminuíram no início do comércio, pois as preocupações com uma possível recessão e o consumo mais fraco superaram a expectativa de oferta global apertada”.

Além disso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse, em seu relatório divulgado no final da tarde de ontem, que os agricultores plantaram 72% de seus hectares de milho pretendidos, acima da estimativa média de 68% em uma pesquisa de analistas da Reuters

Fonte: Notícias Agrícolas