Chicago segue em baixa seguindo realização de lucros do trigo

A Bolsa Brasileira (B3) se mantém flutuando próxima da estabilidade nesta quarta-feira (03), com as principais cotações operando em campo misto por volta das 11h52 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 89,88 com perda de 0,30%, o janeiro/22 valia R$ 90,15 com baixa de 0,22%, o março/22 era negociado por R$ 90,15 com queda de 0,23% e o maio/22 tinha valor de R$ 86,22 com ganho de 0,69%.

De acordo com o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, as cotações retomaram a casa dos R$ 90,00 em função das desvalorizações do real ante ao dólar e agora devem operar neste patamar durante o resto de 2021 e o começo de 2022.

Conforme destaca Galvão, novas valorizações do cereal brasileiro só devem acontecer caso apareceram novas rodadas de desvalorização do real.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro seguem registrando recuos nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT).

Por volta das 11h38 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,67 com queda de 5,25 pontos, o março/22 valia US$ 5,75 com desvalorização de 5,50 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,80 com perda de 5,50 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,80 com baixa de 5,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros do milho em Chicago seguem acompanhando as cotações do trigo em baixa, enquanto os investidores realizam lucros após as grandes elevações registradas na última segunda-feira.

Já a Agência Reuters acrescenta que, por outro lado, as perdas foram mantidas sob controle enquanto o mercado espera pelos dados semanais da Administração de Informações de Energia dos EUA sobre a produção de etanol.

Fonte: Notícias Agrícolas