Antibióticos, óxido de zinco, demandas de consumidores e varejistas, peste suína africana … Como se já não houvesse desafios suficientes, em breve os produtores de suínos na Europa também enfrentarão o ‘Acordo Verde’ da UE. Como isso pode afetar os produtores de suínos?

O especialista em saúde e nutrição Edgar Garcia Manzanilla discute alguns dos pontos principais. O “Green Deal” tem sido um pouco como aquele vizinho que bate na sua porta, vê-a aberta e de repente você o encontra na sua cozinha.

Provavelmente, você ainda não ouviu falar do “Acordo Verde” e, em particular, da ação dos sistemas alimentares denominada “da fazenda ao garfo”. Em suma, os objetivos desta ação para 2030 são:

*Reduzir em 50% o uso de pesticidas químicos e mais perigosos;
*Reduzir as perdas de nutrientes em 50% e o uso de fertilizantes em 20%;
*Reduzir as vendas de antimicrobianos para animais de fazenda em 50%;
*Aumentar para 25% as terras agrícolas dedicadas à agricultura orgânica.

Isso será uma conquista e tanto, considerando o crescimento contínuo da população e algumas das tendências atuais de consumo. Mas o Acordo Verde inclui outras áreas que valem a pena discutir.
A economia circular está no cerne do Acordo Verde e trata da eliminação de desperdícios. Agora pense em usar o desperdício de comida em uma casa. Há algo que todo mundo ainda tem em mente, embora não seja mais comum: porcos. A produção suína moderna se baseia em dietas à base de cereais e soja, que podem ser consumidos diretamente pelo homem.

Alguns países têm um uso muito eficiente de subprodutos na dieta de suínos, mas ainda assim eles constituem uma minoria. O suíno conseguirá recuperar seu papel de reciclador mesmo perdendo um pouco da eficiência alimentar? E, claro, também usamos tudo que é vindo do animal, eu diria, incluindo inclusive o “oink”. Uma vitória completa em termos de economia circular.

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Fonte: PigProgress (tradução suino.com)