Sem as cotações de Chicago, devido ao feriado do Dia do Trabalho nos EUA nesta segunda-feira, mas com a forte alta de 1,0% do dólar no Brasil os preços de exportação continuaram se fortalecendo nesta segunda-feira, primeiro dia de setembro, voltando a causar preocupações aos compradores domésticos do milho, que tiveram que voltar às compras para garantir, não volume, mas preços adequados. Com isto, os preços médios em Campinas, principal praça de referência no Brasil, voltaram a subir 1,18% para R$ 36,76/saca, contra R$ 36,33/saca do dia útil anterior.

As exportações de milho dispararam, para 7,65 milhões de toneladas, com alta de 170% frente a agosto passado e avanço também frente aos 6,32 milhões de toneladas registrados em julho. O número do mês passado é um novo recorde para o cereal, superando os 6,317 milhões de toneladas de julho, confirmando expectativas.

Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 30,91 (30,88 do dia anterior) para setembro e caiu R$ 33,56 (33,06) para dezembro e R$ 34,51 (35,02) para março de 2020. Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 32,12 (R$ 31,80 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 35,65 (35,30) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 35,14 (34,80) /saca.

O milho argentino a R$ 50,82 (50,87) e o americano a R$ 58,25 (57,73) no oeste de SC. Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango começaram o mês em alta de 0,44; os preços dos suínos permaneceram inalterados Por sua vez os preços dos bovinos voltaram a cair 0,86%, contra a alta de 0,32% na última sexta-feira.

Fonte: T&F Agroeconômica