Liderança mineira aponta que a concorrência entre as demais proteínas cárneas sugere a estabilidade no mercado

Na quinta-feira (10) a comercialização de suínos na modalidade independente nas principais praças brasileiras registrou alta nos preços ou estabilidade. De acordo com análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as vendas domésticas de boa parte dos produtos de origem suinícola, bem como de suínos vivos, reagiram neste começo de agosto. Para a carne suína, a cotação da carcaça especial acompanhou o movimento de alta verificado para o animal.

Em São Paulo, houve alta durante a Bolsa de Suínos na quinta-feira (10), passando de R$ 6,51/kg vivo para R$ 7,00/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

No mercado mineiro, o preço ficou estável em R$ 6,70/kg vivo após acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“As duas partes chegaram em um acordo na manutenção dos preços considerando que o atacado o varejo e a concorrência entre as carnes sugere a estabilidade”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 6,02/kg vivo para R$ 6,25/kg vivo nesta semana.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 03/08/2023 a 09/08/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 2,06%, fechando a semana em R$ 5,95/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,09/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com