Bolsas tiveram valorizações nesta quarta-feira de olho falta de chuvas

A quarta-feira (28) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 89,45 e R$ 93,88.

O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 89,45 com valorização de 1,31%, o março/23 valeu R$ 93,88 com alta de 0,84%, o maio/23 foi negociado por R$ 92,92 com ganho de 0,45% e o julho/23 teve valor de R$ 89,54 com elevação de 0,82%.

De acordo com a análise diária da Radar Investimentos, “as preocupações com o clima na Argentina e nos EUA tem mudado a dinâmica do mercado. Mais produtores estão retendo os estoques nos últimos dias”.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também registrou elevações neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorização em nenhuma das praças, mas identificou valorizações em Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS e Londrina/PR.

Para a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve uma quarta-feira de lento ritmo na comercialização, com agentes optando pelo distanciamento dos negócios, diante da proximidade do final de ano.

“A boa demanda na exportação ao longo do ano e a expectativa de alta de fretes em janeiro, devido à logística concentrada na colheita e escoamento da safra de soja, devem sustentar os preços internos do cereal”.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também finalizou as atividades desta quarta-feira com flutuações positivas para os preços internacionais do milho futuro.

O vencimento março/23 foi negociado por US$ 6,82 com elevação de 8,00 pontos, o maio/23 valeu US$ 6,81 com ganho de 8,25 pontos, o julho/23 foi negociado por US$ 6,74 com valorização de 8,50 pontos e o setembro/23 teve valor de US$ 6,28 com alta de 6,00 pontos.

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última terça-feira (27), de 1,19% para o março/23, de 1,19% para o maio/23, de 1,20% para o julho/23 e de 0,96% para o setembro/23.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho encontrou apoio devido ao clima incerto na América do Sul, enquanto traders observavam as previsões meteorológicas na Argentina em busca de sinais de chuvas muito necessárias.

“Os modelos de longo alcance prometem uma previsão de chuva, mas chegamos a esse período e recebemos muito pouco”, disse Brian Hoops, analista sênior de mercado da Midwest Market Solutions.

Fonte: Notícias Agrícolas