Ganho é resultado do programa de manejo oferecido pela Nutrimax Agricultura Científica, em parceria com a Alltech Crop Science, para minimizar perdas e garantir sustentabilidade

De família tradicional na agricultura, o produtor Geovani Guaresch, da Fazenda Colorado, entre Buritis e Unaí (MG), comprova que um sistema de manejo integrado com soluções biotecnológicas pode aumentar a produtividade da lavoura em mais de 15%. Grande produtor de soja, além de feijão, milho e sorgo, ele sofria perdas consecutivas decorrentes de seca, pragas e mau manejo. “Isso foi mudando conforme fomos adotando medidas para mitigar”, conta. Desde 2009, passou a usar as soluções nutricionais da Alltech Crop Science para melhorar o desempenho no campo, como o fertilizante foliar Grain-Set, da linha Performance. Segundo Geovani, a partir da adoção do Sistema de Manejo Nutrimax (SMN), a média de colheita de soja na propriedade saltou de 66,5 sacas por hectare para 77 e de milho, de 186 para 217.

“O produtor mais eficiente não é o que produz mais, mas o que perde menos”, define o engenheiro agrônomo Cleiton Cavagnoli, diretor técnico e de inovações da Nutrimax Agricultura Científica. Ele é o idealizador do SMN, programa de investigação que levanta os principais problemas físicos, químicos e biológicos que podem causar danos ou prejuízos ao sistema produtivo de qualquer cultura, faz o diagnóstico e aponta soluções, desde o condicionamento do solo até o pós-colheita. “O SMN é uma ferramenta para mitigar perdas e começa pelo solo, que é responsável por até 30% das perdas do potencial produtivo das culturas e é onde podemos interferir positivamente, reduzindo drasticamente outros fatores de perdas como, por exemplo, o clima”, explica.

Com assistência técnica personalizada, o SMN visa garantir uma prática agrícola baseada em resultados de pesquisa, inovações e soluções cientificamente comprovadas, capazes de tornar o negócio eficiente e sustentável. Aliás, um dos pré-requisitos para participar do programa é ter uma pegada de sustentabilidade. “As soluções biotecnológicas melhoram a produtividade, a qualidade e, consequentemente, o ganho econômico do produtor”, destaca o engenheiro agrônomo Flávio Serafini, gerente de vendas da Alltech Crop Science. Outro benefício do sistema de manejo que ele salienta é a melhora da saúde do solo, que pode ser atestada pela tecnologia de análise de solo BioAS, desenvolvida pela Embrapa. “Um solo fértil é um solo quimicamente corrigido, fisicamente desimpedido e biologicamente ativo e o SMN atua na melhora do equilíbrio do solo, fortalecendo a base para que a planta expresse o máximo do potencial genético com a melhor qualidade”, ressalta Cleiton.

Em muitos casos, o programa detecta a falta de diversidade biológica, o que aponta sucessão de culturas (e não rotação de culturas) em locais de plantio direto. “Em áreas mais doentes, a recomendação é recuperar a diversidade biológica com algum tipo de cobertura verde por 70 a 90 dias e selecionar micro-organismos benéficos para fazer a reinoculação do solo, usando essas plantas como hospedeiras, para que o solo volte a ter um melhor equilíbrio, tornando assim o ambiente mais supressivo aos patógenos antes de colocar outra cultura”, indica o diretor da Nutrimax. “Quando fazemos o trabalho e sofremos um veranico de 30 dias na soja, dependendo da fase fenológica que a mesma se encontra, reduzimos as perdas na casa de 12 até 20 sacas por hectare”, revela.

O SMN, que atende produtores do Leste de Goiás e Noroeste de Minas Gerais, será destaque do estande da Alltech Crop Science em parceria com a Nutrimax Agricultura Científica no galpão de negócios da Agrobrasília. Com o tema “Tecnologia para Sustentabilidade”, a feira acontece de 23 a 27 de maio no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, na zona rural do Distrito Federal. Durante a Agrobrasília, os produtos da Alltech Crop Science serão comercializados em condições especiais.

Fonte: Assessoria de Imprensa