As perspectivas para a recuperação do plantel de suínos da China, um dos maiores consumidores globais de cereais e óleos vegetais, foram afetadas pelas novas restrições governamentais ao zoneamento das instalações de suínos. Além de diminuir o tamanho do plantel, onde anteriormente uma modesta recuperação era esperada, a política também deve impulsionar as importações de carne suína para níveis recordes, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Proibição nas áreas urbanas 

O último plano de cinco anos para a agricultura chinesa apontava para uma meta de mover a carne suína da área urbana, agora passando para a área do campo. O resultado se deu em proibições na produção de suínos nas áreas urbanas, implementada pelas autoridades locais neste ano. O plantel de suínos, logo, reduziu em 3,6 milhões de animais, mesmo com os altos preços pagos pela carne suína e pelos preços em baixa da alimentação.

Diminuição no plantel e aumento das importações – Em resposta, o escritório do USDA em Pequim diminuiu sua estimativa de crescimento para o plantel em 12%, para 38 milhões de cabeças. Por isso, a produção de carne suína também deve cair em decorrência da queda no plantel. A produção é estimada em 50,9 milhões de toneladas. A produção em queda ainda deve continuar a estimular as importações de carne de porco, mesmo com uma leve queda no consumo. As importações de carne bovina também apresentaram altos níveis, em 950.000 toneladas, já que a carne suína está sendo substituída no consumo doméstico.

Fonte: Notícias Agrícolas