Cotações lateralizadas marcaram o mercado de suínos nesta quinta-feira (9). Apesar disso, na suinocultura independente, o movimento foi de alta na maioria das praças que comercializam os animais neste tipo de modalidade.

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 124,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,90/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (8), houve tímida alta de 15% em São Paulo, atingindo R$ 6,55/kg. Os valores não mudaram em MInas Gerais (R$ 6,47/kg), Paraná (R$ 6,15/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,17/kg), e Santa Catarina (R$ 5,98/kg).

Nesta quinta-feira (9) as principais bolsas de comercialização de suínos no mercado independente tiveram altas nos preços, com exceção do Paraná. O relato de lideranças é a proximidade com as festas de final de ano, período em que tradicionalmente as vendas melhoram, e também a alta no preço da carcaça suína, que ajuda a motivar altas para o valor do animal vivo.

Segundo lideranças, novas tabelas de preço para o animal abatido estão sendo formadas de forma a motivar altas para o animal vivo

Nesta quinta-feira (9) as principais bolsas de comercialização de suínos no mercado independente tiveram altas nos preços, com exceção do Paraná. O relato de lideranças é a proximidade com as festas de final de ano, período em que tradicionalmente as vendas melhoram, e também a alta no preço da carcaça suína, que ajuda a motivar altas para o valor do animal vivo.

Em São Paulo houve alta, saindo de R$ 6,83/kg para R$ 6,93/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

“O mercado teve uma nova alta, motivada pela melhora no mercado do suíno abatido. Está sendo proposta pelos frigoríficos uma nova tabela a partir de R$ 10,00 a arroba do abatido, e isso fortalece para que os produtores consigam aumentar a arroba do animal vivo”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro, o valor subiu, passando de R$ 6,50/kg vivo para R$ 6,80/kg vivo nesta semana, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“Mercado muito firme com a demanda típica de final de ano já sendo percebida”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 6,15/kg vivo para R$ 6,20/kg vivo  nesta semana.

“O mercado teve uma leve melhora, mas ainda longe do que o suinocultor precisa. Mas já é um bom sinal. Quem sabe agora nestas últimas semanas do ano a gente tenha uma luz um pouco mais clara e o mercado consiga ter melhor recuperação”, destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 02/11/2023 a 08/11/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 0,28%, fechando a semana em R$ 5,95/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$6,11/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Por: Letícia Guimarães

Fonte: Notícias Agrícolas

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