B3 e CBOT estendiam ganhos registrados na última semana

A Bolsa Brasileira (B3) passou a operar em campo misto para os preços futuros do milho nesta segunda-feira (07). As principais cotações chegavam em até R$ 104,00 a saca por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento março/22 era cotado à R$ 102,05 com queda de 0,34%, o maio/22 valia R$ 104,88 com alta de 0,48%, o julho/22 foi negociado por R$ 99,26 com elevação de 0,46% e o setembro/22 tinha valor de R$ 98,49 com ganho de 0,57%.

De acordo com a Agrinvest, os futuros do milho na B3 já acumularam alta de mais de R$ 10,00 por saca desde o dia 25 de fevereiro, pré-Carnaval. “A demanda externa está vindo para o Brasil para embarques que normalmente o grão brasileiro não é competitivo”, aponta.

A consultoria acrescenta que, até a semana passada, brokers de milho confirmaram 10 barcos negociados para embarques entre abril e maio e negócios à R$ 113,00 por saca no porto de Paranaguá para embarque em abril.

Mercado Externo

O cenário positivo também se reverteu na Bolsa de Chicago (CBOT), onde os preços internacionais do milho futuro passaram a registrar flutuações em campo misto por volta das 11h38 (horário de Brasília) desta segunda-feira.

O vencimento março/22 era cotado à US$ 7,56 com perda de 0,50 pontos, o maio/22 valia US$ 7,50 com desvalorização de 4,25 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 7,22 com alta de 1,25 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 6,65 com ganho de 3,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram esta manhã, com os futuros próximos se mantendo estáveis na referência de US$ 7,75/bushel, uma vez que os suprimentos de milho ucraniano permaneceram restritos aos fluxos comerciais globais em meio ao conflito militar russo em andamento.

“Até que os combates na Ucrânia terminem, não se pode esperar que as exportações de trigo e milho da Ucrânia e da Rússia sejam retomadas”, disse um trader europeu à Reuters nesta manhã.

“Com uma corrida tão repentina em outras fontes, há uma preocupação de que alguns países irão introduzir restrições de exportação para impedir que seus próprios suprimentos domésticos sejam sugados”, disse outro trader, sugerindo que os preços podem continuar subindo nas próximas semanas.

Fonte: Notícias Agrícolas