A produtora agrícola SLC divulgou nesta segunda-feira projeções para a safra 2023/24 que incluem expectativa de estabilidade na área plantada total, mas queda no custo médio por hectare diante de menores preços de fertilizantes e defensivos, conforme fato relevante ao mercado.

A SLC estimou projeção de que sua área plantada para a safra 2023/24 será de 674 mil hectares, praticamente estável ante a safra anterior.

Por cultura, a área plantada de soja — que inclui a comercial e a semente –, deve cair 2,9% frente à última safra, para 336,8 mil hectares, enquanto a estimativa para área do algodão é de crescimento de 15,5%, a 187,5 mil hectares. Para o milho de segunda safra, a SLC estimou recuo de 24,8% na área plantada, para 103,4 mil hectares.

A empresa afirmou que aumentou “significativamente” a área do algodão, pois a cultura apresenta boas margens, e que parte dessa elevação veio da migração de área de milho.

“A redução da área de milho também propiciou o aumento de outras culturas como trigo, semente de braquiária, feijão mungo e gergelim, dentre outras”, disse a SLC.

A companhia divulgou que a projeção de custo médio total para a safra 2023/24 é de 7,2 mil reais por hectare, queda de 10,1% frente ao orçado para a safra anterior.

“Essa queda reflete principalmente o declínio dos preços dos fertilizantes e defensivos que possuem uma forte correlação com os preços das commodities”, disse a SLC. Todas as principais culturas apresentaram projeção de recuo no custo em comparação à última safra.

PRODUTIVIDADE

A SLC também divulgou projeções de produtividade para a safra 2023/24, com expectativa de aumento de 0,9% na colheita de soja ante o orçado para a safra anterior, para quase 4 mil kg por hectare. Para o milho segunda safra, a empresa espera uma queda de 1,3%, para 7,6 mil kg por hectare.

No caso do algodão em pluma, a primeira safra deve ter aumento de 3,6% na produtividade, para quase 2 mil kg por hectare, e a segunda safra, aumento de 1,3%, a 1,9 mil kg por hectare. Já a produtividade do caroço do algodão deve subir 0,2%, para 2,4 mil kg por hectare.

Fonte: Reuters

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