O mercado da soja opera em alta nesta manhã de segunda-feira (5) na Bolsa de Chicago. Os ganhos variavam de 4,75 a 6 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 14,44 e o maio a US$ 14,59 por bushel, por volta de 8h10 (horário de Brasília), enquanto o farelo e o óleo trabalhavam com estabilidade.

Os futuros da oleaginosa seguem encontrando espaço para o suporte nas informações sobre o clima adverso na América do Sul. Embora as chuvas cheguem ao Brasil quase que de forma generalizada, na Argentina e no Paraguai há ainda tempo seco e preocupação, como foi durante o final de semana.

Todavia, de acordo com informações do Grupo Labhoro, as previsões melhoraram e os modelos mostram agora precipitações melhores para os próximos dias, aliviando a reserva hídrica em regiões importantes de produção.

Uma manchete do portal argentino Infocampo, porém, já noticia que o atraso severo do plantio – que é um dos piores em mais de 20 anos – já provoca perdas de até 1 tonelada de soja por hectare por conta da seca.

As altas de mais de 2% do petróleo neste começo de semana – tanto no brent, quanto no WTI – ajudam na sustentação do preços e continua sendo um mercado bastante monitorado pelos traders. E isso se dá mesmo depois de a “A OPEP ter anunciado que sua política não deverá mudar e sua produção deverá ficar estável”, como explica o diretor geral do grupo, Ginaldo Sousa.

No paralelo, permanece a atenção sobre a China e o relaxamento – ou não das medidas de contenção da Covid-19 – bem como a comercialização da soja na Argentina com uma nova rodada do câmbio específico para a oleaginosa valendo desde 28 de novembro e com vigência até o dia 31 de dezembro.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com