Os preços da soja sobem na Bolsa de Chicago na manhã desta segunda-feira (25). Perto de 7h50 (horário de Brasília), as altas variavam entre 9,25 e 10,50 pontos, levando o agosto a US$ 14,45 e o novembro a US$ 13,27 por bushel. O mercado dá continuidade aos ganhos registrados na última sexta, além de acompanharem ainda os ganhos do farelo, do óleo, do milho e, principalmente do trigo, que sobe mais de 3% na manhã de hoje.

Os traders permanecem focados no clima do Corn Belt, com as melhores condições sendo registradas ainda na porção leste do cinturão e as demais áreas esperando por mais chuvas. Ainda assim, há expectativas entre alguns profissionais de melhora na condição das lavouras americanas a serem reportadas nesta segunda peçlo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

“Apesar das chuvas de ontem no norte e parte do leste do corredor, as mesmas foram insuficientes. Iowa Minnesota, Sul de Illinois, Nebraska, Missouri, Kansas e Arkansas continuam precisando de chuvas.
O estado do Texas continua terrivelmente seco. O mês de agosto deverá ser minuciosamente monitorado, pois qualquer redução dos índices poderá trazer quebras, ou um desastre para as safras”, explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.

Para os próximos 10 dias, os mapas atualizados mostram que o centro e o oeste dos Estados Unidos ainda sofrem com volumes limitados de precipitações, o que ainda traz certa preocupação.

Porém, os próximos sete dias, de acordo com o mapa do NOAA – o serviço oficial de clima dos EUA – deverão ser de volumes mais intensoas em estados como o Kansas, Missouri, Oklahoma, Kentucky, Tennessee, além de Indiana e Illinois. Em Iowa, as chuvas já se mostram mais escassas.

Ademais, as atenções permanecem redobradas sobre o acordo firmado na sexta para a exportação dos grãos ucranianos, seguido de novos bombardeios russos ao porto de Odessa, na Ucrânia, no sábado, mesmo sem grandes estragos e também ao comportamento do financeiro.

A semana é mais uma de decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros americana e de resultado do PIB do segundo trimestre nos EUA, para o qual se espera mais uma contração.

Fonte: Notícias Agrícolas