Os preços da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago no início da tarde desta quarta-feira (7), depois de iniciarem o dia com estabilidade. Assim, perto de 13h10 (horário de Brasília), as cotações subiam de 1,25 a 17 pontos, com os ganhos mais fortes sendo registrados nos contratos mais próximos.

Assim, o julho vinha sendo negociado a US$ 13,69 por bushel, enquanto o novembro tinha US$ 11,85. E não subiam só os futuros do grão, mas também do farelo de soja na CBOT, com altas de mais de 1,5% nesta quarta-feira, levando a primeira posição de volta aos US$ 402,70 por tonelada curta.

Os preços do óleo de soja em Chicago também chegaram a subir fortes, testando ganhos de mais de 2% entre os principais contratos, com “novamente, o mercado de biocombustíveis dos EUA dando sustentanção à soja”, explicou a equipe da Agrinvest Commodities.

A Agência de Proteção Ambiental (EPA), “deverá remover a proposta de inclusão das montadoras de carros elétricos como geradoras de créditos, os RINs – a refinaria que decide não misturar o biodiesel no diesel deve comprar o RIN, certificado de produção de biodiesel emitido pelas usinas”, complementou a Agrinvest.

Do mesmo modo, os traders não desviam suas atenções do quadro climático no Corn Belt, onde pontos importantes de produção sofrem com as chuvas mal distribuídas e de baixo volume. Todavia, em foco estão também as divergências entre os modelos climáticos.

“O modelo GFS, gerado nessa manhã, indica, para os próximos 10 dias, leves acumulados em toda a região do Corn Belt, N. Dakota, nordeste do Texas, norte do Arkansas e Alabama moderados a fortes no Kentucky, Tennessee, pequena porção ao nordeste do Texas, norte do Missouri e extremo sul de Illinois. Clima seco é previsto para o Texas, Louisiana, Oklahoma, Mississippi, oeste de N. Dakota, sul do Alabama e norte de Minnesota. O modelo Europeu, gerado de madrugada, indica clima seco para o norte dos EUA, com chuvas em S. Dakota, Nebraska, Kansas, Oklahoma, Missouri, Arkansas, Louisiana, Alabama, Mississippi, Tennessee, Kentucky, Wisconsin e Michigan”, relatou o diretor geral do Grupo Labhoro.

No paralelo, mas não menos importante, o mercado segue alinhando suas posições antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será reportado nesta sexta-feira, 9 de junho.

Fonte: Notícias Agrícolas