O mercado da soja devolveu os ganhos registrados mais cedo e voltou a recuar de forma expressiva na Bolsa de Chicago no pregão desta quinta-feira (5). As cotações, por volta de 15h20 (horário de Brasília), perdiam de 16 a 17 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro de volta aos US$ 14,62 e o maio – referência para a safra brasileira – cotado a US$ 14,73 por bushel. No complexo soja, o óleo – que subia mais de 1% mais cedo – passou a operar no vermelho, perdendo 0,7%, enquanto o farelo subia, também corrigindo parte das baixas que marcava mais cedo.

Os preços voltaram a sentir a pressão do financeiro e lideram as perdas entre os grãos na CBOT. Enquanto a soja registra perdas de dois dígitos, milho e trigo também estão no vermelho, porém, garantem certa estabilidade. Na contramão, porém, o petróleo volta a subir e garante ganhos de mais de 3% tanto no WTI, quanto no Brent na tarde desta quinta.

Os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos pesaram sobre alguns ativos, uma vez que sinalizam as chances ainda mais latentes de que o Federal Reserve terá de ser ainda duro com sua taxa de juros, bem como as atas da última reunião divulgadas ontem também sinalizavam e também pesaram sobre o mercado. Na sessão desta quarta (4), as commodities caíram de forma generalizada.

Além das informações que partem da economia norte-americana, as preocupações se estendem também para o destino das economias da China e da União Europeia, que também desaceleram e deverão continuar reforçando as perspectivas de uma recessão econômica global.

Fonte: Notícias Agrícolas