Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago voltam a subir forte no início da tarde desta terça-feira (13). O mercado começou o dia em campo positivo e vem intensificando seus ganhos, com os contratos mais distantes novamente se aproximando dos US$ 15,00 por bushel. As altas variavam de 23,75 a 26,25 pontos nos principais vencimentos, por volta de 13h20 (horário de Brasília). Assim, o janeiro tinha US$ 14,86 e o maio, US$ 14,95 por bushel.

Com os ganhos desta terça, o mercado vai recuperando parte das baixas da sessão anterior e, apesar do recuo, o mercado ainda sustentava patamares acima dos US$ 14,50, refletindo as preocupações com o clima na América do Sul, em especial a Argentina. As chuvas que chegaram ao país nos últimos dias foram boas, porém, ainda insuficientes para mudar o cenário da safra.

“E o padrão de clima para a Argentina e sul do Brasil vai continuar mais seco e mais quente do que o normal. O farelo voltou a dar força à soja”, explica a equipe da Agrinvest Commodities. Os ganhos entre os derivados passavam de 1%, perto de 13h40.

Do mesmo modo, subia também o óleo de soja, acompanhando as demais commodities, com destaque para o petróleo, que subia mais de 3,5% no WTI, levando o barril a US$ 75,84. Assim, o derivado de soja subia mais de 2%, levando o contrato janeiro a 63,74 cents de dólar por libra-peso.

Os bons dados da economia norte-americano também ajudam nas altas. “A inflação nos EUA subiu menos do que o esperado em novembro. O mercado já começa a ver a reversão do ciclo de aperto monetário para o final do próximo ano. As bolsas sobem forte e o dólar está caindo”, complementa a Agrinvest.

Além do clima, a China também permanece no radar, com a reabertura do país e o fim das medidas severas de combate ao Covid-19, e de outro lado, a população agora temerosa escolhendo evitar as saídas.

Fonte: Notícias Agrícolas