Nesta quinta-feira (28), as principais praças que negociam os suínos no mercado independente registraram preços estáveis, sinalizando o final do mês com a celebração da Páscoa no domingo (31).

Em São Paulo o preço ficou estável em R$ 7,04/kg vivo pela terceira semana, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

No mercado mineiro, o valor ficou estável em R$ 6,40/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“O preço do suíno vivo mais uma vez repetiu o padrão que está seguindo desde julho de 2023 entre suporte e resistência. Quem consegue observar o ‘mercado’ ao invés de ficar olhando para o frigorífico já entendeu como funciona”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal não mudou, negociado a R$ 6,41/kg vivo nesta semana.

“Entende-se que o mercado está muito demandado, por ser um final de semana com uma data comemorativa, e há um consumo maior de carnes, principalmente da carne suína. Deveria ter havido um aumento, mas por pressão dos frigoríficos, aliados ao varejo, os preços se mantiveram. É realmente lamentável porque sabemos que, como suinocultores, sabemos que não estamos com margem confortável em relação ao custo e ainda temos um passivo muito grande a ser acertado”, destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 21/03/2024 a 27/03/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 0,22%, fechando a semana em R$6,28/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente baixa, podendo ser cotado a R$ 6,37/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Suínos: quinta-feira (28) termina com preços mistos, mas com a maioria das cotações estáveis

A quinta-feira (28) foi de cotações mistas para o mercado de suínos, mas com ênfase em preços estáveis. Segundo pesquisadores do Cepea, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,60/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (27), houve queda somente em Santa Catarina, na ordem de 0,33%, atingindo R$ 6,12/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,39/kg) e no Paraná (R$ 6,31/kg). Houve tímida alta de 0,16% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 6,16/kg, e de 0,15% em São Paulo, fechando em R$ 6,68/kg.

Fonte: Notícias Agrícolas

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