Mercado atacadista tem proporcionado condições para reajustes positivos, apontam lideranças

As Bolsas de Suínos que comercializam os animais no mercado independente sinalizaram preços em alta nesta quinta-feira (16). Lideranças apontam que o mercado de carcaças contribuiu para o reajuste positivo nesta semana, mesmo sendo “virada” de quinzena.

Em São Paulo houve alta, saindo de R$ 6,93/kg para R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

“Este novo preço é baseado no argumento dos frigoríficos presentes na realização da Bolsa de que existe espaço neste momento para novos reajustes, principalmente no mercado de carcaças”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

o mercado mineiro, o valor subiu, passando de R$ 6,80/kg vivo para R$ 7,00/kg vivo nesta semana, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“Mercado firme. Realinhamento de preços do animal vivo dentro da flutuação do atacado de carnes. Condições positivas para praticar o preço proposto pelos produtores na Bolsa aberta”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de 6,20/kg vivo para R$ 6,34/kg vivo nesta semana.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 09/11/2023 a 15/11/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 0,31%, fechando a semana em R$ 5,97/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$6,28/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Por: Letícia Guimarães

Fonte: Notícias Agrícolas

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