Demanda reduzida no início de ano e incerteza dos caminhos do mercado são relatados por lideranças

A primeira Bolsa de Suínos comercializados no mercado independente deste ano, realizada nesta quinta-feira (4), resultou em quedas em São Paulo e Minas Gerais e alta no Paraná. Lideranças apontam reorganização de preços, demanda mais fraca neste início de ano e incerteza sobre os próximos passos para o setor.

Em São Paulo o preço teve queda, saindo de R$ 7,36/kg vivo estabelecidos em 21 de dezembro para R$ 7,25/kg vivo nesta quinta-feira, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

“O mercado abriu a semana com uma redução de animais, motivado pelas vendas no final do ano, que foram acima da normalidade. O peso dos animais ainda está um pouco leve esta semana, entretanto houve uma pequena redução no preço motivado pelo preço da carcaça do animal abatido, que está em queda em São Paulo. O mercado do suíno vivo está se ajustando ao preço do abatido”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro, o valor passou de R$ 7,50/kg vivo, sugerido em bolsa no dia 28 de dezembro, para R$ 7,20/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“Mercado de início de ano em acomodação, que é o comportamento histórico. Oferta controlada, demanda em reorganização. O cenário normalmente costuma ser incerto nesse período”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 28/12/2023 a 03/01/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 2,02%, fechando a semana em R$ 6,44/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 6,56/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Por: Letícia Guimarães

Fonte: Notícias Agrícolas

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