Esta semana de negociações se encerra nesta sexta-feira (23) para o mercado de suínos com as cotações, na maioria, estáveis e quedas pontuais. Segundo pesquisadores do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade – milho e farelo de soja – vem crescendo de janeiro para esta parcial de fevereiro. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é resultado das desvalorizações dos insumos, que têm superado os recuos observados nos preços do suíno vivo no mercado independente.

No caso do animal vivo, os preços iniciaram fevereiro em alta, influenciados pela maior demanda de frigoríficos, que buscaram repor estoques de carne suína, tendo em vista a procura pela proteína mais aquecida na ponta final. Entretanto, com a entrada da segunda quinzena do mês – período em que sazonalmente a demanda doméstica se enfraquece, em razão do menor poder de compra do consumidor –, compradores se afastaram da aquisição de novos lotes de animais, contexto que resultou em queda de preços.

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 1,03%, com valor de R$ 9,60/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (22), houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,30%, chegando a R$ 6,75/kg. Os valores ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,34/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,16/kg), Santa Catarina (R$ 6,11/kg), e São Paulo (R$ 6,76/kg).

Fonte: Notícias Agrícolas

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