Umidade relativa do ar despenca e Inmet emite alerta para boa parte do país nos próximos dias

Com uma intensa massa de ar seco atuando no Brasil, o mês de agosto começa com temperaturas elevadas e umidade relativa do ar. As temperaturas continuam subindo e o calor mais intenso será observado no Centro-Oeste do país. No Mato Grosso, por exemplo, até a próxima sexta-feira (4), as temperaturas podem bater até 40ºC, de acordo com dados da Climatempo.

“Cuiabá será a capital mais quente do Brasil durante toda a semana. Outras áreas em Mato Grosso podem registrar temperaturas em torno dos 39°C e até 40°C. Nesta segunda-feira, o Inmet já registrou 38,3°C em São José do Rio Claro, 38,1°C em Juara e em Guarantã do Norte”, afirma a consultoria.

O modelo de previsão de temperatura do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra as temperaturas acima dos 34ºC também no Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão e Piauí nas próximas 24 horas. As máximas também sobem no Sudeste do Brasil, com destaque para a faixa oeste da região que pode registrar temperaturas entre 32ºC e 34ºC nos próximos dias.

Todas essas regiões têm alerta de baixa umidade relativa do ar nesta terça-feira (1º). O cenário mais crítico é previsto em Mato Grosso. O Inmet mantém a condição de alerta laranja para o estado. “Umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%. Risco de incêndios florestais e à saúde”, afirma a publicação oficial do Inmet. Nas demais áreas a umidade relativa do ar deve ficar entre 30% e 20%.

A atualização do modelo de previsão estendida, divulgada nesta manhã pela Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) continua mantendo o retorno das chuvas apenas depois da segunda semana do mês em todas as regiões do país.

Segundo o NOAA, entre os dias 1º e 9 de agosto, as chuvas podem até chegar em áreas do Sul do brasil, com previsão de precipitação entre 50mm e 70mm no período, mas sem força para avançar para outras origens produtoras.

A partir do dia 10, a umidade pode começar a chegar em algumas áreas do Centro-Sul do Brasil, mas ainda com irregularidade e com volumes baixos.

Fonte: Notícias Agrícolas