Estudar as melhores práticas agrícolas para promover uma boa convivência entre os produtores brasileiros de soja e de mel é um dos objetivos da nova parceria de pesquisa firmada entre a BASF e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Com atividades fixadas em lavouras nos municípios de São Gabriel (RS), Maringá (PR) e Dourados (MS) a partir da safra de 2022/23, a iniciativa resultará na elaboração de uma cartilha com recomendações básicas para a coexistência entre sojicultores e apicultores, de forma a contribuir com uma maior e melhor produtividade de soja, longevidade das colônias de abelhas e manejo de resíduos.

Décio Gazzoni, pesquisador da Embrapa Soja, um dos responsáveis pela condução da pesquisa, ressalta a importância dos campos de soja para os apicultores. “O estudo é relevante para o desenvolvimento conjunto, sempre mais sustentável e eficiente, dos setores da sojicultura e apicultura. Como resultado, temos uma via de mão dupla, que pode beneficiar tanto apicultores quanto sojicultores, incentivando uma maior integração entre essas duas importantes áreas do agronegócio brasileiro”, afirma. Para efetivos resultados, o estudo ampara-se na tríade de diálogo, comunicação e compromisso entre as partes; boas práticas agrícolas, especialmente no uso de medidas fitossanitárias; e boas práticas apícolas.

De acordo com o gerente de Stewardship e Sustentabilidade de Soluções para Agricultura da BASF, Maurício do Carmo Fernandes, a empresa incorpora constantemente critérios de sustentabilidade às suas pesquisas agrícolas. A BASF estabeleceu metas como: aumentar em 7% ao ano a parcela de soluções que contribuem significativamente com a sustentabilidade e promover o uso seguro das soluções com as boas práticas agrícolas.

“Acreditamos que investir nesta iniciativa vai contribuir para o legado da agricultura. Todos podem sair ganhando nesta relação da produção de soja e de mel. A BASF apoia e promove esse trabalho conjunto, e é por isso que nos unimos à Embrapa neste desafio. Afinal, estamos em busca do equilíbrio ideal entre a produção agrícola e o meio ambiente”, afirma Fernandes.

Fonte: Assessoria de Imprensa